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    Ricardo Ramos Filho

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      LER, LER MUITO, LER SEMPRE

      Ricardo Filho nasceu no Rio de Janeiro, filho e neto de escritores, respectivamente Ricardo Ramos e Graciliano Ramos. Cedo se mudou com a família para São Paulo, criando sólidas raízes no bairro de Pinheiros. Ainda muito novo, incentivado e orientado pelos pais, adquiriu o hábito de ler. Esse prazer incorporou-se em sua rotina e não mais o abandonou. A leitura é companheira amiga, escrever foi consequência. Os textos infantis surgiram aos poucos, consolidando-se como especialidade. Neste gênero pode voltar a ser menino, viver aventuras que remetem a uma infância feliz, deixar a imaginação correr solta, subir no telhado das árvores. Mais recentemente começou a escrever para adultos também, ficando muito à vontade no mundo das crônicas.

      É Doutor em Literatura Comparada pela USP, no Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. Professor de literatura, presidente da UBE (União Brasileira de Escritores), membro do Conselho Consultivo da Fundação Padre Anchieta e do Conselho Administrativo da S. P. Leituras. Possui graduação em Matemática pela PUC São Paulo.

       

      PONTOS MARCANTES NA ROTA DA VIDA DE RICARDO FILHO

      ALAGOAS – CULTURA LITERÁRIA

      A arte literária de Alagoas é fecunda e diversificada e esta realidade vem sendo comprovada a cada edital organizado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. “Graciliano Ramos, Jorge de Lima e Lêdo Ivo são alguns dos maiores expoentes da literatura brasileira nascidos em Alagoas. São os escritores que a maioria das pessoas conhece e lê, mas muitos outros artistas talentosos vêm despontando no atual cenário literário. Anualmente, lançamos livros de excelente qualidade, selecionados a partir de editais públicos democráticos, isonômicos e transparentes, que dão oportunidade para que os escritores nascidos em Alagoas, ou radicados aqui, publiquem seus livros inéditos. E, a partir destes editais, sempre temos revelado grandes talentos como Natasha Tinet, autora de Veludo Violento, que foi a segunda colocada no Prêmio Literário da Biblioteca Nacional de 2019, na categoria Poesia”, cita Dagoberto Omena, diretor-presidente da Imprensa Oficial Graciliano Ramos.

      Fonte: http://www.agenciaalagoas.al.gov.br

      Clique aqui para conhecer o projeto Dois Dedos de Prosa & Poesia, lançado pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos e a Academia Alagoana de Letras, essa iniciativa engloba uma série de entrevistas com autores alagoanos, no Canal da AAL, no Youtube.

      Box com as biografias de quatro gênios da literatura brasileira, nascidos em Alagoas: Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Jorge de Lima e Ledo Ivo. Os livros trazem as melhores reportagens, ensaios, artigos e entrevistas, publicados nas edições temáticas da revista Graciliano, assinados por renomados jornalistas e intelectuais alagoanos. Cada exemplar traz revelações sobre a vida e obra de cada escritor.

      Ricardo Filho ainda bebê, com tio e tias, no colo de seu bisavô Américo que lhe contava histórias.
      Ricardo Filho em Alagoas, vestido de cangaceiro, perto de minhas origens.
      O Professor e Cordelista Jaguaribano, Júnior do Cordel, descreveu em Cordel todos os Estados brasileiros.
      São três estrofes por Estado, conheça um pouco do Estado de Alagoas.

      REINAÇÕES DE NARIZINHO

      Crédito: Ubiratan Brasil / Estadão Conteúdo

      Reinações de Narizinho é um livro de fantasia e infantil de autoria do escritor brasileiro Monteiro Lobato. Publicado em 1931, é o livro que serve de propulsor à série que seria protagonizada no Sítio do Picapau Amarelo. É um clássico da literatura e até hoje serve de inspiração para muitos autores infantis, como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Pedro Bandeira e muitos outros.

      O livro é composto de várias pequenas histórias, previamente publicadas, compostas em capítulos. Algumas histórias são plenamente originais, enquanto outras histórias são combinações utilizando histórias e personagens já conhecidos, como a visita dos personagens do Mundo das Maravilhas, incluindo as princesas Branca de Neve, Cinderela e Aladim.

      Fonte: wikipedia.org

      Crédito: Capa de Augustus para Reinações de Narizinho, 1947.

      “Sempre li bastante, até porque, como filho de escritor, fui estimulado, tive muita mediação de leitura desde cedo. O primeiro livro inteiro que li, aos 7 anos, foi Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato. Gostei de ler e, então, desembestei. Em casa, tínhamos um acordo: podíamos ver televisão até as 8 horas da noite e, depois, deveríamos dormir. Caso ficássemos acordados na cama, porém, teríamos de ler. Com 15, 16 anos, migrei para a literatura adulta (russa, norte-americana, francesa)” – Ricardo Filho em entrevista ao Itaú Cultural.

      O INÍCIO DE TUDO – Em 1920, Monteiro Lobato publicou A menina do narizinho arrebitado, o primeiro livro infantil do Brasil, lançado em plena época de Natal e tornando-se um fenômeno editorial. Nesse livro surgiram Narizinho, Emília, Dona Benta e Tia Nastácia, que foram mais tarde reaproveitadas em Reinações de Narizinho de 1931, que era uma versão ampliada de A menina do narizinho arrebitado e de muitos outros livros infantis escritos por Lobato na década de 20, algumas delas escritas no período em que morou em Nova Iorque. Em 1933, surgiu Novas reinações de Narizinho, contando novas travessuras da protagonista no Sítio do Picapau Amarelo. Nos anos 40, Reinações de Narizinho e Novas reinações de Narizinho foram juntados em um único livro, sendo este o primeiro volume infantil das Obras completas de Monteiro Lobato.

      LITERATURA INFANTOJUVENIL

      Crédito: Ricardo Filho em lançando de um de seus livros em uma escola

      A literatura infantojuvenil é um ramo da literatura dedicado especialmente às crianças e jovens adolescentes.

      Graciliano Ramos (1892-1953), autor que tão bem investigou as muitas securas que podem atingir uma vida. Natural de Quebrangulo, cidade do agreste de Alagoas, o criador da cachorrinha Baleia incursionou pela literatura infantojuvenil com A Terra dos Meninos Pelados (1939), narrativa sobre Raimundo (garoto careca, dono de um olho azul e outro preto), e Histórias de Alexandre (1944), com 15 causos de um homem meio caçador, meio vaqueiro, todo ele feito para conversas.

      O gosto pelos pequenos leitores atravessou gerações e, com Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano, o engenho criativo volta-se, de fato, para crianças e adolescentes: também escritor, como o avô e o pai (o contista Ricardo Ramos), ele inventa personagens que dialogam com o desenvolvimento meninil, como João Bolão. Com volumes publicados no exterior, de Portugal aos Estados Unidos, atua ainda na produção de eventos culturais e em júris de prêmios literários, além de ocupar a vice-presidência da União Brasileira de Escritores (UBE). Já na esfera acadêmica, estuda o trabalho do velho Graça focado em quem está começando a vida.

      Fonte: itaucultural.org.br

      Crédito: Livro de Ricardo ‘dialoga’ com livro do avô Graciliano Ramos — Foto: Ricardo Ramos Filho/Editora Globo/Reprodução

      “Se eu não me chamasse Raimundo” – O livro conta a história de um menino que tem câncer e ele dialoga com o livro de Graciliano Ramos, de 1939, “A Terra dos Meninos Pelados”.

      No livro de Graciliano, o personagem principal, Raimundo, foge para a terra dos meninos pelados porque não tem cabelo e tem um olho de cada cor. Já na história de Ricardo, o menino, que também chama Raimundo, odeia o nome que os pais lhe deram em homenagem ao avô e está em um hospital fazendo tratamento contra o câncer junto com outros pacientes da mesma idade. Uma monitora lê “A Terra dos Meninos Pelados” para o grupo e eles se identificam com o personagem principal por também estarem carecas, principalmente Raimundo, que tem o mesmo nome do protagonista de Graciliano.

      Segundo Ricardo, a ideia surgiu após a equipe de um hospital no Nordeste do país pedir sua autorização para dar nome ao pavilhão da quimioterapia de “Pavilhão dos Meninos Pelados”, em homenagem ao livro que foi lido para as crianças. “Eu não só autorizei, como escrevi uma história com temas como morte, sexo, porque as crianças vivem num mundo onde tudo chega rapidamente para elas, e quanto mais cedo a gente discutir isso com elas, mais rápido elas vão digerir.”

      Fonte: g1.globo.com

      Crédito: Colagem com alguns dos livros de Ricardo Filho
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